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Saindo Do Anonimato

A dúvida (como ja postei em outra oportunidade), o medo (como já postei em outra oportunity) e a falta de fé (que ainda não postei em nenhuma oportunidade) talvez sejam o que nos deixam tão inertes para tomar certas atitudes (que também ja postei em outra oportunidade). Mas como eu disse "talvez" há outras situações que nos deixam inertes, talvez a experiência passada, talvez até o medo de acertar faria isso.

Permanecer inerte, sem movimento e ação voluntária, é muito bom e cômodo, pois poupa estresse e não dói. Para várias situações estar inerte é sim a melhor saída. Principalmente quando envolvem questões de cunho emocional, haja visto que a falta de atitude fariam que as coisas permanecessem em seu estado natural: a mais completa e pura inércia.

Dançar conforme a música talvez seja a maneira que outras pessoas que não querem se manifestar reagirem à inércia. O problema se daria em não se impor diante da situação, afinal, a música está tocando mesmo, o dolar está subindo mesmo, os haitianos continuam morrendo mesmo, milhões morrem na África e do nosso lado também. Melhor dançar conforme a música e deixar as coisas como estão, pra que tentar fazer algo diferente se a comodidade de ficar inerte e anônimo nos faz tão bem?

Há coisa que necessitam de respostas e atitudes imediatas e é sobre isso que venho falar hoje. Ter e tomar a atitude de sair da inércia e do anonimato. "Mas, seu blogueiro, eu não estou no anonimato, eu até que fui atras, mas não deu certo", é tão fácil desistir assim? Simplesmente deixar pra lá? E o que você acredita, não conta mais? Ou você não acredita em mais nada? Oportunidades são únicas em alguns casos, e só carecem de um mínimo de atitude. As vezes só resta ao vento uma pequena brecha na janela para que ele invada toda a casa e traga suavidade.

Ter e saber como arriscar é o que faz de nós pessoas de sucesso. Musicalmente a coisa funciona dessa maneira. Lançar algo jamais imaginado, um rítimo original, um estilo único. Mas é mais fácil ir pelo convencional, não é mesmo? Melhor copiar algumas músicas internacionais e traduzí-las e colocar aqueles rítimos mais escabrosos possíveis a criar algo original. Melhor dançar conforme a música. Melhor permanecer inerte. Melhor ficar anônimo. A menos que você queira correr riscos. Encarar a situação como de fato é e não ficar se escondendo atras de seu fantástico mundo de Bob, achando que a situação já está resolvida.

Afinal, como sair do anonimato? Simples, faça o que precisa ser feito, pense nas consequências, pense nos contras, mas não esqueça que nem todas as consequências são negativas e há prós. Há dois pesos e duas medidas, uma levaria você ao fundo do poço de vez, ou te levaria aos céus. Mas o que você prefere? Ficar inerte é mais fácil, mas que tal correr riscos?

Post dedicado à minha madrinha rs...


1 comentários:

Anônimo disse...

Além da dúvida, do medo, da falta de fé (em sí e nos outros), experiências passadas e o medo de acertar, a falta de atitude conta com outra inimiga, a frustração. Aquelas cicatrizes que não desaparecem justamente para nos lembrar a dor de uma situação, ou a dificuldade de uma superação (quando esta ocorre!).
A "mais completa e pura inércia" talvez seja uma boa aliada na empreitada: Ninguém nunca mais vai me machucar!
Dançar conforme a música parece a atitude mais sensata. Ninguém pode mesmo ir lá na vitrola onde ela toca é mudá-la, se pudesse, aposto que a melodia seria sempre a mais suave.
"Mas eu fui atras seu blogueiro!". Fui e comprovei que estava certa quando disse dar os velhos passos levaria no mínimo ao mesmo caminho. O que eu acredito conta, Sr. Blogueiro, só que o que eu acredito é que não acredito em nada mais... Aqui onde estou não tem vento para abrir janelas, é um vácuo total...
Faça o que precisa ser feito, mas antes pese com precisão os contra e os prós, e haja segundo aquela que tem peso maior. Se a que pesa mais, levá-lo a manter-se inérte, paciência!

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