
O Jamie Cullum é o que pra mim se resume em preguiça extrema. Ele escreveu uma música para seu DVD ao vivo chamada "Why Do Today What You Can Do Tomorrow" (essa frase é o cúmulo da preguiça). A preguiça pode ser encarada como vício? Existe alguem viciado em ser preguiçoso? (ah eu conheci algumas pessoas assim). E mesmo vivendo uma vida agitada como levo as vezes dá preguiça de ser o que não sou (como?). Calma que eu vou explicar (ah bom). Eu não sei ser falso. Já fui? já (jura?). Eu não gosto de mentiras (já menti? inúmeras vezes).
A questão é que ser viciado, pra algumas pessoas, conota (ou denota, nunca entendi direito essas duas velhas chatas) dependência, o que ao meu ver não tem nada de verdadeiro (sei). Ser viciado em algo que te faz bem te traz inúmeros benefícios, como ja foi falado do café nos posts anteriores. Ser viciado em música faz mal a quem (depende da música também, tem umas que só sendo viciado em drogas pra ouvir)? Ser viciado em café faz bem, não há malefícios.
Meu amigo disse que anda viciado em ser feliz. Isso deveria ser o vício de todas as pessoas. Ser feliz conota (ou denota) ser livre pra escolher o que fazer (só não vá nadar pelado no Alasca).
Hoje você pode estar viciado em algo, amanhã em outro. Mas algo é diferente do vício: a Vontade. Certa vez, ouvi a frase "A Vontade nada mais é que o desejo com fundamento". Ter vontade de fazer algo está acima de o desejo de querer fazer. Isso porque, o que desejamos dura por pouco tempo, mas o que temos vontade dura pra sempre (mesmo dando umas capengadas no meio do caminho). Sentir vontade de ser feliz, é bem mais forte que o desejo. Eu sempre tive vontade de ser feliz, mas as vezes outros vícios, nada bons por sinal, se tornam essas capengadas. Não espere o mundo desabar para ser feliz, nem espere para ser feliz. Ser feliz deve ser o seu vício constante, não é injetável, nem é contagiante, mas você acaba conseguindo uns seguidores.
Um vício curioso (põe curioso nisso) e, muitas vezes, inaceitável, é o vício que as pessoas têm de nos deixar desanimados (qual o propósito afinal ein?). Pra que uma pessoa vem até à sua casa pra dizer que você não vai ser o que você quer, e te enche de argumentos, corta as suas asas, e quando você enfim, desiste, essa pessoa é a primeira a criticar. Outro vício curioso e engraçado é o vício de estar na hora errada, no lugar errado, fazendo a coisa errada (eu era viciado nisso). Poxa, tem horas que o mundo conspira contra, daí cabe a nós ser jazzistas e não deixarmos a batata quente cair (ou passa-la adiante).
Lute por seus objetivos, impressione, seja você mesmo, mas não deixe de jazzificar (vou patentear essa) sua vida.
E pra quem curte instrumental aí vai um dos grandes da atualidade: Till Brönner - You Don't Know What Love Is.
Peço perdão a todos pois não deu dessa vez pra upar o vídeo direto no blogger, meu pc desconfigurou a placa de vídeo (:/). Mas prometo reupar pra não ficar pesado.
Jazz & Café, vícios que não nos diminuem.
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