diHITT - Notícias Música & Café

Sem você, nada perdi.




Bangalô
Djavan

Eu nem sei

Se quero amar
Outra vez
Ganhei
Investi
Perdi

Uma vida e tanto

Milhagens de amores febris
Ganhei
Investi
Perdi

Não vou ficar em bar

Vencido, não mais
Não vou chorar amor perdido

Não quis château

Nem bangalô
Não me quis, não me viu, não me vê
Com tanto a lamentar, nada perdi
Sem você, sem você, sem você

Não vou ficar em bar

Vencido, não mais
Não vou chorar amor perdido

Não quis château

Nem bangalô
Não me quis, não me viu, não me vê
Com tanto a lamentar, nada perdi
Sem você, sem você, sem você

Não vou ficar em bar

Vencido, não mais
Não vou chorar amor perdido

Não quis château

Nem bangalô
Não me quis, não me viu, não me vê
Com tanto a lamentar, nada perdi
Sem você, sem você, sem você


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Amor a quem, a que?




Amor pela verdade - a crença de que a mentira aleija o artista, de que toda verdade na vida deve ser questionada, de acordo com os motivos secretos de cada um.

Amor pela humanidade - uma disposição para sentir empatia pelas pessoas que sofrem, para arrastar-se para dentro de suas peles e ver o mundo através de seus olhos.

Amor pela sensação - o desejo de deliciar não apenas os sentidos do corpo, mas também os da alma.

Amor pelo sonhar - o prazer de passear por sua imaginação só para ver onde ela vai dar.

Amor pelo humor - o júbilo pela graça salvadora que restaura o equilíbrio da vida.

Amor pela linguagem - o encanto pelo som e o sentido, sintaxe e semântica.

Amor pela dualidade - a percepção das contradições secretas da vida, uma saudável desconfiança de que as coisas não são o que parecem.

Amor pela perfeição - a paixão por começar e recomeçar sempre em busca do momento perfeito.

Amor pela singularidade - o prazer pela audácia e uma calma absoluta quando ela encontra o ridículo.

Amor pela beleza - um sentido inato que estima o bom, odeia o ruim e sabe diferenciá-los.

Amor próprio - uma força que não precisa de auto-afirmação constante, que nunca duvida que você é, de fato, o que deseja ser. Quem se ama suporta a solidão.


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Sobre o tempo...



Quando a hora dobra em triste e tardo toque
E em noite horrenda vejo escoar-se o dia,
Quando vejo esvair-se a violeta, ou que
A prata a preta têmpora assedia;
Quando vejo sem folha o tronco antigo
Que ao rebanho estendia sombra franca
E em feixe atado agora o verde trigo
Seguir o carro, a barba hirsuta e branca;
Sobre tua beleza então questiono
Que há de sofrer do Tempo a dura prova,
Pois as graças do mundo em abandono
Morrem ao ver nascendo a graça nova.
Contra a foice do Tempo é vão combate,
Salvo a prole, que o enfrenta se te abate.


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...mas, não quebro



Quando ainda moleque, morei em uma grande chácara. Lá havia de tudo, de piscina a córrego, de carro a carroça. Havia também uma bela e aconchegante casa.

Além de todas as outras coisas, havia plantações e uma quase floresta, que preservamos enquanto estivemos lá.

Algo sempre me impressionava nos momentos de chuva. Havia um bambuzal. Quando caía a chuva esse bambuzal vinha a baixo, deitava-se no solo. Durante a chuva parecia que havia passado um trator e derrubado todos. 

Passava-se a chuva e voltava o bambuzal imponente e forte, como se nada tivesse acontecido.

A vida nos ensina a nos levantarmos sempre mas, às vezes, a tempestade precisa passar. Nenhuma dor deve ser maior para alguém, afinal, se somos iguais, se todos temos a mesma neurologia, então todos temos disponíveis os mesmos recursos potenciais. (Tony Robbins).

A chuva uma hora passa e, quando passar, estejamos firmes.

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Lembranças... ao longe...


Dos seres insubstituíveis, conheci um.
Das saudades eternas, sofro d'uma
Dos livros, sou um com triste fim
Das lembranças, ainda resta alguma

Dos detalhes, restam fios
Das noites curtas, sobram horas
Dos projetos, restam rabiscos
Dos sonhos, ficaram sobras

Das fotos, sobraram recortes
Das pontes, sobraram abismos
Das viagens, restaram bilhetes
Das músicas, sobraram silêncios


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It makes me wonder...


E quando se vai a inspiração?
Inspira, expira, respira, ação.
E quando bate o sentimento de culpa?
Escusa, expulsa, repulsa, pulsa.

E quando a música acaba?
Pausa, recomeça, repete, troca.

Acaso há início e fim?
E o meio, alguém lembra?
Razões, desculpas, desencontros...é só o que restou...



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With the birds I'll share this lonely view...


Olhar para trás e procurar somente o que ficou
Fotografias e sorrisos
Olhar para frente e ver o que marcou
Cicatrizes e discursos

Olhar para os lados e só encontrar
Uma cadeira vazia
Olhar para dentro e o vazio reinar
Um coração partido

Há algo além do que não vi?
Não consigo mais ver nada
Há algo além do que fiz?
Sempre há, sempre haverá

O que de bom ficou foram as músicas
Aquelas que me ensinaste a ouvir
E as que ensinei-te a gostar
Agora é só o som do silêncio, do luto...

© 2007 WMG

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My corner...


Do meu canto quem cuida sou eu
É meu volume, minha batida
Meu auto-falante, um tom meu
Meu levantar, minha recaída.

Minha música, meu grave
Meu agudo, meu acento.
Minha jornada, minhas gafes
Meu coração, meu sentimento.

No meu canto é meu canto e minha voz
Meu sol, minha tempestade
Minha sombra e luz
Minha mentira, minha verdade

No meu canto tudo sorri pra mim
Toda pressão inexiste e se dissipa.



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Inevitável...


Um cais, um lago artificial
Uma fotografia, um por do sol
Uma noite de lua, uma luz tal
Um filme no fim do dia, um só...

Uma música, um arpejo
Um café, uma barra de toblerone
Um papel, um violão
Uma nota, pra acertar seu tom...

Um sonho, down under
Um pote de tic-tac, jazz
Uma teimosia minha, uma certeza sua
Você está certa, é assim que se faz...

É inevitável pensar, sentir, ouvir e desejar você...


...beside me...

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Pelos céus em devaneio...


O que posso oferecer além
De meus desejos e anseios?
Há alguma coisa além disso
Que seja intangível? 

Nada há. 
Só há o incerto, o infinito, o irreal.
O abstrato pesado, 
com forma porém, ainda vazio. 

Ainda cego e mudo
Anda manco e surdo
Escalando, preso à corda
Está preso à porta

Vivendo meio morto
Com forças sem sustento
Com chuva e sol sedento
Com amor por dentro.



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